Você se sente sozinho alí, naquele lugar cheio de pessoas desconhecidas, cheias de sí, mas que de sí mesmos, nada sabem.
Tudo que sempre tanto se teve significado é esvaziado pelo silêncio, pela falta de palavras que você costumava escutar e compartilhar.
Suas crenças mudam, seu jeito de encarar a vida, de agir com as pessoas. Seu pensar se atualiza com as novas informações.
Achar que foi mais uma batalha vencida é um erro quando se está em um novo começo, há muito para se encaixar.
Te mostraram tudo, desde o A ao Z, aos números infinitos, serviram de companhia e consolo muitas vezes, como irmãos.
Obviamente os rumos, eixos e propostas da vida, vão se mudando, o roteiro da sua vidinha já nem é o mesmo, até você desconhece!
Perdida por aí ? Magina, eu ainda sei, acima de tudo e todos, da dor das minhas manhãs cinzas, do ensurdecedor despertar de cada dia.
Minhas forças não são de se comparar, na verdade, não se compara força de ninguem. Mentalmente temos necessidades opostas. Todos nós.
Até onde vai? Aonde vamos? Quando acaba essa idéia de nunca entender, de nunca serem iguais a mim, e isso me causar medo.
Descartar a opção de seguir em frente, me amedrontar... Jamais serei assim, assim como estou aprendendo, dessa lição, eu tiro nota dez.
Não desistir das minhas próprias escolhas, mesmo que tenham sido erradas, eu tenho um motivo muito mais ardente do que lágrimas.
Tenho por quem continuar, e sei que fracassar não seria nada bonito, assumir um erro caí bem melhor nesse termo.
Eu mostrarei tudo bem quando estiver tudo no fim, mostrarei qualquer coisa sem um mínimo de sacrifício e dor.
Demonstrarei a coragem que eu nunca tive mas deu cara à tapas, que não se esconde quando se tem convicção e força de vontade.
Só gostaria de não me sentir assim só, quando tenho tantas coisas para mostrar e mudar tudo isso que construi sozinha.
Ó se pudessem ver e sentir, que eu somente gostaria que estivessem agora e quando mais precisei, de braços abertos.
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