Olha, a sensação que venho carregando no peito, é de quem passou por algumas lições pra poder chegar aonde chegou.
Até parece que sou grande coisa na vida, é, ainda não sou.
Mas num curto espaço de tempo, senti inúmeros dias passarem e marcarem-me com seus segundos.
Eu vi o tempo passar e eu não o vi ficar. Ele só passou, correndo por mim e cortando meu corpo em pedaços.
Parecia doença, parecia depressão. Era como se houvesse uma tempestade em cima da minha cabeça, e só dela. Não me interessava se você tinha problemas. Os meus eram o suficiente para eu não querer me colocar no lugar de mais ninguém.
Sabe, o peso de perder quem se ama? O peso de não poder ficar jogada no sofá sem fazer nada? O peso de mil vozes ao mesmo tempo te dizendo o que fazer, mesmo quando tudo estava em silêncio?
O problema era comigo mesmo. E era pequeno, na verdade. Mas pesava toneladas aqui dentro.
Acontece que aos poucos eu fui abraçando com força a ideia de me livrar da angústia que me cercava.
Dia-a-dia senti o tempo passando cada vez mais devagar. Senti os minutos passarem. Depois as horas. Até que senti os dias.
Acredito que uma hora ou outra, o corpo se cansa de sofrer, tenha-se motivos ou não. Afinal, cada um sabe o quanto pesa sua dor. E isso não se deve comparar, medir. Mas se deve refletir!
E eu refleti! Pra caramba viu? No ônibus, deitada na cama pronta pra dormir, em meio a um envio de e-mail de prioridade alta, no supermercado escolhendo qual o melhor pão. Era perseguição!
Mas como já disse... Eu senti os dias passando, e eles foram passando leves, com um gostinho de liberdade e de decisão tomada. Porque no fundo foi isso. Eu decidi que estava na hora de abrir um sorriso no rosto e parar de lamentar.
Foi assim, passando por rinha de galos no meu casulo que eu fui me libertar de minhas próprias represálias. E vou te contar que me senti pelo menos uns vinte quilos mais leve. De coração restaurado e alma lavada no tanque! Pois esfreguei! Esfreguei com força até não doer mais. Criei resistência a mim mesma.
Então logo se imagina que hoje eu sou forte. Ainda caio bastante. Dói.
Mas levanto com estilo e não lamento!
Agradeço por me derrubar!
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Cobrar de que?
Não sou de insistir. Por nada e muito menos por alguém.
Não insisto pra conta bancária ter 30 reais a mais pra poder comprar aquela roupa linda da vitrine.
Não insisto pra um grande amigo ficar comigo quando ele quer correr pros braços de seu amor.
Porra, não sou estraga prazeres. Com nada! Sou grandinha e sei o que cada um quer ou não fazer.
Então, eu nunca insisto. E se insisto é por mera teimosia ou para ser simpática. Ou por medo.
Mas eu, no meu normal, não insisto. Não peço. E odeio que insistam algo para mim.
Porque se eu quiser ficar, eu vou ficar! Porque se eu quiser ir, eu vou ir!
Se quiser comprar, eu compro! Se eu quiser comer, pode ter certeza que eu como!
Mas se não... Ai gente, me deixa em paz, sabe? Sei que existe carência de montão nesse meio, mas poxa... Sem cobranças. E muito menos cobre por aquilo que nem mesmo você faz!
Ta ai algo pela qual eu insistiria todos os dias... Por um mundo sem cobranças e auto-cobranças!
Não insisto pra conta bancária ter 30 reais a mais pra poder comprar aquela roupa linda da vitrine.
Não insisto pra um grande amigo ficar comigo quando ele quer correr pros braços de seu amor.
Porra, não sou estraga prazeres. Com nada! Sou grandinha e sei o que cada um quer ou não fazer.
Então, eu nunca insisto. E se insisto é por mera teimosia ou para ser simpática. Ou por medo.
Mas eu, no meu normal, não insisto. Não peço. E odeio que insistam algo para mim.
Porque se eu quiser ficar, eu vou ficar! Porque se eu quiser ir, eu vou ir!
Se quiser comprar, eu compro! Se eu quiser comer, pode ter certeza que eu como!
Mas se não... Ai gente, me deixa em paz, sabe? Sei que existe carência de montão nesse meio, mas poxa... Sem cobranças. E muito menos cobre por aquilo que nem mesmo você faz!
Ta ai algo pela qual eu insistiria todos os dias... Por um mundo sem cobranças e auto-cobranças!
Eu voltei! Mas não sei se pra ficar...
Apesar de tudo, voltei.
Faz tempo, é, eu sei.
Mas uma hora a gente tem que chegar e ficar.
Assim, de vez... Ou não sei, talvez!
Enfim, sei que cá estou, e só por hoje, desejei estar aqui. Ficar um pouco mais.
Por mim, por todos nós. Por você ai, que também quer ficar.
Ou ainda não ficou, ou sei lá, talvez sim...
Ficar o que? Onde? Porque?
Pois é, ficar aqui, observando. Sem nada dizer, sem nada fazer, sem nada demonstrar.
Só ficar! Sem pedir, sem perder.
Somente ficar, e amanhã talvez ir!
Ah... Mas vou pensar nisso agora não...
Porque hoje decidi só ficar aqui.
Faz tempo, é, eu sei.
Mas uma hora a gente tem que chegar e ficar.
Assim, de vez... Ou não sei, talvez!
Enfim, sei que cá estou, e só por hoje, desejei estar aqui. Ficar um pouco mais.
Por mim, por todos nós. Por você ai, que também quer ficar.
Ou ainda não ficou, ou sei lá, talvez sim...
Ficar o que? Onde? Porque?
Pois é, ficar aqui, observando. Sem nada dizer, sem nada fazer, sem nada demonstrar.
Só ficar! Sem pedir, sem perder.
Somente ficar, e amanhã talvez ir!
Ah... Mas vou pensar nisso agora não...
Porque hoje decidi só ficar aqui.
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